sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Luta política em prol dos trabalhadores da capoeira: jogo legítimo!




As lideranças da capoeira no estado de Santa Catarina estão conclamando a comunidade capoeirística de todo o estado a participar nas discussões que vem ocorrendo a nível nacional sobre o futuro da capoeira e dos trabalhadores da capoeira no Brasil.
Para tal, estarão acontecendo encontros regulares em todas as regiões do estado até o mês de maio, quando ocorrerá o II Congresso Catarinense de Capoeira, em Florianópolis.
Para que Santa Catarina tome uma posição concisa e embasada, é necessário o incessante debate entre os pares e é fundamental a participação dos mais variados segmentos da capoeira neste processo.
Não fique de fora, venha debater conosco o futuro do profissional de capoeira em nosso país. 



ESCLARECIMENTOS GERAIS À COMUNIDADE DA CAPOEIRA DE SC, SOBRE A REALIZAÇÃO DOS CONGRESSOS ESTADUAL E NACIONAL DE CAPOEIRA EM 2015.



O III Congresso Nacional Unitário de Capoeira
Está ocorrendo a nível nacional uma mobilização para a realização do III Congresso Nacional Unitário de Capoeira, que ocorrerá nos dias 11, 12 e 13 de junho de 2015, na cidade do Rio de Janeiro - RJ. A pauta do congresso é o debate e deliberações sobre o Projeto de Lei 031/09, que dispõe sobre a regulamentação da atividade de capoeira, bem como a formatação do Plano Nacional de Capoeira. Existe uma equipe na coordenação nacional do congresso, que vem trabalhando para a elaboração de “teses” a respeito do Projeto de Lei e do Plano Nacional de Capoeira, a fim de atender as expectativas do coletivo da capoeira a nível nacional. Estas “teses” serão concluídas em reunião em Brasília, dia 8 de março, e apresentadas à comunidades da capoeira a partir desta data, através de uma revista específica a ser publicada.

O II Congresso Catarinense de Capoeira

Para tal, serão realizados congressos estaduais antes da data do congresso nacional, onde serão fortemente debatidas as “teses” apresentadas pela coordenação nacional e serão tiradas posições a respeito, nos 26 estados da Federação.
Em Santa Catarina, o Congresso está marcado para ocorrer no dia 9 de maio de 2015, em Florianópolis. Além de tomar uma posição sobre a tese apresentada (e se for o caso, apresentar contra proposta), nos congressos estaduais serão eleitos os delegados a participar efetivamente no Congresso Nacional (pessoas com poder de voto), bem como dois representantes entre estes, para fazer uso da palavra na plenária final do congresso nacional.
Por fim, será no III Congresso Nacional Unitário de Capoeira, que serão deliberadas as posições do coletivo da capoeira com relação à pauta discutida.


O ACUMULO DOS MOVIMENTOS ORGANIZADOS DA CAPOEIRA EM PROL DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Santa Catarina se destaca como um estado de vanguarda no processo de organização do coletivo da capoeira. Desde o I Congresso Catarinense de Capoeira, em 2003, foram adquiridas inúmeras conquistas pelo coletivo. Foi o acúmulo adquirido nestes movimentos, a nível estadual e também nacional (com o I e II Congresso Nacional de Capoeira), que resultaram em ações por parte do governo, tais como:


  • Cultura Viva – Capoeira Viva (2005);
  • Prêmio Capoeira Viva (2006 e 2007);
  • Registro como Patrimônio Imaterial do Brasil (2008);
  • Encontro de mestres da Fundação Cultural Palmares (2009);
  • Encontros Pró-Capoeira (2010);
  • O reconhecimento e proteção à prática e ensino da capoeira constados no Estatuto da Igualdade Racial (2010);
  • Prêmio Viva Meu Mestre (2011);
  • Reconhecimento da UNESCO – Registro da Capoeira Como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade (2014).

Estas ações e reconhecimentos acarretam também em uma maior visibilidade por parte da sociedade, da importância desta atividade em variados aspectos.
Porém é preciso avançar mais e garantir direitos e proteção aos sujeitos da capoeira, seus detentores, ou seja, aqueles que transmitem esta arte.




PORQUE É IMPORTANTE PARTICIPAR DO DEBATE?


O debate, além de propor políticas públicas para a capoeira e os trabalhadores da capoeira, está discutindo sobre profissionalização, regulamentação e reconhecimento da atividade de capoeirista. Por esta razão, deve-se ficar atento a responder questões como:

  • O que buscamos com a regulamentação da profissão?
  • É isso mesmo que queremos?
  • Qual regulamentação queremos?
  • Somos a favor ou contra a regulamentação e por quê?
  • Em que implica, legalmente, a regulamentação de uma profissão?
  • Existirá um órgão regulador da atividade ou as instituições terão sua própria autonomia?





NÃO FIQUE DE FORA, PARTICIPE!

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