As lideranças da capoeira no estado de Santa Catarina estão conclamando a
comunidade capoeirística de todo o estado a participar nas discussões
que vem ocorrendo a nível nacional sobre o futuro da capoeira e dos
trabalhadores da capoeira no Brasil.
Para tal, estarão acontecendo encontros regulares
em todas as regiões do estado até o mês de maio, quando ocorrerá o II Congresso
Catarinense de Capoeira, em Florianópolis.
Para que Santa Catarina tome uma posição concisa e
embasada, é necessário o incessante debate entre os pares e é fundamental a
participação dos mais variados segmentos da capoeira neste processo.
Não
fique de fora, venha debater conosco o futuro do profissional de capoeira em
nosso país.
ESCLARECIMENTOS GERAIS À COMUNIDADE DA CAPOEIRA DE SC, SOBRE A
REALIZAÇÃO DOS CONGRESSOS ESTADUAL E NACIONAL DE CAPOEIRA EM 2015.
O III Congresso Nacional Unitário de Capoeira
Está ocorrendo a nível nacional uma mobilização
para a realização do III Congresso Nacional Unitário de Capoeira, que ocorrerá
nos dias 11, 12 e 13 de junho de 2015, na cidade do Rio de Janeiro - RJ. A
pauta do congresso é o debate e deliberações sobre o Projeto de Lei 031/09, que
dispõe sobre a regulamentação da atividade de capoeira, bem como a formatação
do Plano Nacional de Capoeira. Existe uma equipe na coordenação nacional do
congresso, que vem trabalhando para a elaboração de “teses” a respeito do Projeto
de Lei e do Plano Nacional de Capoeira, a fim de atender as expectativas do
coletivo da capoeira a nível nacional. Estas “teses” serão concluídas em
reunião em Brasília, dia 8 de março, e apresentadas à comunidades da capoeira a
partir desta data, através de uma revista específica a ser publicada.
O II Congresso Catarinense de Capoeira
Para tal, serão realizados congressos estaduais
antes da data do congresso nacional, onde serão fortemente debatidas as “teses”
apresentadas pela coordenação nacional e serão tiradas posições a respeito, nos
26 estados da Federação.
Em Santa Catarina, o Congresso está marcado para
ocorrer no dia 9 de maio de 2015, em Florianópolis. Além de tomar uma posição
sobre a tese apresentada (e se for o caso, apresentar contra proposta), nos
congressos estaduais serão eleitos os delegados a participar efetivamente no
Congresso Nacional (pessoas com poder de voto), bem como dois representantes
entre estes, para fazer uso da palavra na plenária final do congresso nacional.
Por fim, será no III Congresso Nacional Unitário de
Capoeira, que serão deliberadas as posições do coletivo da capoeira com relação
à pauta discutida.
O ACUMULO
DOS MOVIMENTOS ORGANIZADOS DA CAPOEIRA EM PROL DE POLÍTICAS PÚBLICAS
Santa Catarina se destaca como um estado de
vanguarda no processo de organização do coletivo da capoeira. Desde o I
Congresso Catarinense de Capoeira, em 2003, foram adquiridas inúmeras
conquistas pelo coletivo. Foi o acúmulo adquirido nestes movimentos, a nível
estadual e também nacional (com o I e II Congresso Nacional de Capoeira), que
resultaram em ações por parte do governo, tais como:
- Cultura Viva – Capoeira Viva (2005);
- Prêmio Capoeira Viva (2006 e 2007);
- Registro como Patrimônio Imaterial do Brasil (2008);
- Encontro de mestres da Fundação Cultural Palmares (2009);
- Encontros Pró-Capoeira (2010);
- O reconhecimento e proteção à prática e ensino da capoeira constados no Estatuto da Igualdade Racial (2010);
- Prêmio Viva Meu Mestre (2011);
- Reconhecimento da UNESCO – Registro da Capoeira Como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade (2014).
Estas ações e reconhecimentos acarretam também em
uma maior visibilidade por parte da sociedade, da importância desta atividade
em variados aspectos.
Porém é preciso avançar mais e garantir direitos e proteção aos sujeitos da capoeira, seus detentores, ou seja, aqueles que transmitem esta arte.
Porém é preciso avançar mais e garantir direitos e proteção aos sujeitos da capoeira, seus detentores, ou seja, aqueles que transmitem esta arte.
PORQUE É
IMPORTANTE PARTICIPAR DO DEBATE?
O debate, além de propor políticas públicas para a
capoeira e os trabalhadores da capoeira, está discutindo sobre
profissionalização, regulamentação e reconhecimento da atividade de
capoeirista. Por esta razão, deve-se ficar atento a responder questões como:
- O que buscamos com a regulamentação da profissão?
- É isso mesmo que queremos?
- Qual regulamentação queremos?
- Somos a favor ou contra a regulamentação e por quê?
- Em que implica, legalmente, a regulamentação de uma profissão?
- Existirá um órgão regulador da atividade ou as instituições terão sua própria autonomia?
NÃO FIQUE DE FORA, PARTICIPE!
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